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Erros odontológicos: quando o paciente pode pedir uma perícia


Transforme uma suspeita em prova técnica e acelere seu caso com um laudo pericial que convence


A história que virou a chave no meu consultório

Eu me chamo Dra. Ana Celidonio e, antes de ser perita judicial odontológica, atendi por anos na clínica. Um dia, recebi uma paciente tremendo de medo de sorrir. Ela havia passado por um procedimento simples de restauração que terminou em dor crônica, infiltração e perda parcial de estrutura dental. O que mais doía, porém, era a dúvida: foi um erro ou uma complicação possível?



Naquele dia, percebi o abismo entre a sensação de injustiça e a linguagem técnica que os tribunais exigem. O que a paciente tinha eram relatos e fotos no celular. O que o juiz precisava era um laudo pericial odontológico, uma linha do tempo documentada e uma conclusão fundamentada em literatura e normas. Entre essas duas pontas existia um gargalo. Foi aí que decidi focar a minha carreira em perícia odontológica: transformar histórias em provas, e provas em decisões.



O gargalo que trava resultados — e como destravá-lo

Em quase todos os casos, o maior obstáculo não é a dor, nem a urgência financeira. É a falta de prova organizada. Sem um prontuário completo e uma análise técnica independente, o caso fica travado. O processo emperra, o acordo não evolui e o tempo corre contra o paciente.



O que geralmente falta

  • Prontuário odontológico legível e cronológico, com evolução clínica.

  • Exames de imagem originais (radiografias, tomografias, fotos intraorais) com metadados preservados.

  • Termos de consentimento informado e registros de comunicação.

  • Vinculação entre sintomas, conduta adotada e desfecho final.


Como destravar com foco no gargalo

Ao invés de acumular depoimentos e laudos genéricos, o que muda o jogo é atacar o gargalo: transformar o conjunto documental numa linha técnica única, verificável e reproduzível. Meu método faz isso em quatro movimentos:


  1. Diagnóstico documental: checklist de tudo que existe e do que ainda precisa ser solicitado.

  2. Requisição técnica: pedidos específicos ao dentista e clínicas (cópia integral do prontuário, imagens em alta resolução, protocolos).

  3. Reconstrução da linha do tempo: cronologia clínica cruzando datas, imagens e condutas.

  4. Laudo pericial odontológico: conclusões objetivas, alternativas causais e estimativa de nexo técnico.

Quando o gargalo some, o caso anda. O juiz entende. O réu reconsidera. O acordo volta à mesa. É assim que a prova deixa de ser barreira e vira alavanca.



A prova que vira o jogo

Os tribunais valorizam documentação clara e fundamentada. Em perícia odontológica, isso significa conectar evidências a padrões de conduta esperados na especialidade (endodontia, implantodontia, ortodontia, cirurgia etc.). Sem promessas infundadas: o que pesa é o método.



O que um bom laudo responde

  • Qual era o problema inicial e qual tratamento foi proposto/realizado?

  • Que evidências mostram a execução (materiais, técnica, sequência clínica)?

  • Que complicações são previstas pela literatura e quais condutas minimizariam riscos?

  • Existe nexo técnico entre a conduta e o dano alegado? Há fatores concorrentes?

  • O dano é temporário ou permanente? Quais impactos funcionais e estéticos?


Exemplos do que costuma pesar

  • Ortodontia: ausência de planejamento cefalométrico e controles periódicos.

  • Implantodontia: distância inadequada de estruturas anatômicas e falha de osseointegração sem protocolo de contingência.

  • Endodontia: extravasamento, perfuração não manejada, ausência de isolamento absoluto documentado.

  • Próteses: adaptação marginal insatisfatória e sobrecontorno com impacto periodontal.

Quando essas respostas estão claras em um laudo pericial, a chance de acordo aumenta e a decisão se torna mais previsível, reduzindo surpresas no processo.



A história real: do susto à solução

Marina (nome fictício) chegou até mim após um implante que resultou em parestesia. Tinha dores, formigamento e uma pasta cheia de orçamentos. Faltava o essencial: prova técnica. Começamos pedindo o prontuário completo, as guias cirúrgicas e a tomografia pré e pós-operatória em DICOM.


Ao reconstruir a linha do tempo, ficou claro que a distância da raiz do implante para o canal mandibular era inferior à segurança recomendada e que não havia registro de planejamento tridimensional detalhado. O laudo foi objetivo: descreveu o padrão esperado, o que foi feito, a provável causa do dano e alternativas que poderiam ter evitado o desfecho.


O processo, antes parado, ganhou tração. O réu mudou de postura após ler as conclusões e, amparados pela prova, avançamos para um acordo extrajudicial que contemplou tratamento reparador e compensação. Nada mágico; apenas método, documentação e clareza.



A solução irresistível: seu plano de ação para hoje

Se você suspeita de erros odontológicos, há um caminho direto para pedir perícia odontológica e aumentar sua previsibilidade. Eis o plano que aplico com meus clientes:



Plano de 5 passos

  1. Triagem de viabilidade: conversa inicial para entender sua história, sintomas e objetivos.

  2. Checklist documental: lista do que você já tem e do que ainda precisa solicitar (com modelos de requerimento).

  3. Análise técnica independente: estudo de imagens, prontuário e literatura aplicável, com linha do tempo.

  4. Laudo pericial odontológico: conclusões sobre nexo técnico, extensão do dano e recomendações.

  5. Estratégia de apresentação: orientação para peticionar o pedido de perícia, participar da perícia judicial e negociar acordo com base na prova.

Importante: a perícia judicial é um ato do processo, nomeado pelo juiz. Meu papel é produzir o parecer técnico e o laudo particular que fundamenta seu pedido e fortalece a etapa pericial oficial. Isso acelera decisões e amplia a chance de um desfecho favorável.



Minha oferta para você

Para pacientes que buscam uma perita judicial odontológica e querem clareza, ofereço um pacote de avaliação técnica com foco em ação:


  • Avaliação inicial com checklist e orientação de solicitações documentais.

  • Análise técnica das evidências disponíveis e indicação do que ainda falta para robustez.

  • Laudo pericial odontológico particular estruturado para o processo.

  • Suporte à estratégia jurídica em parceria com seu advogado.

Transparência total: se o caso não tiver viabilidade técnica, eu digo. Ética em primeiro lugar. Se houver base, você sai com um plano claro e um laudo que fala a língua do Judiciário.


Próximo passo: agende sua avaliação e coloque sua história no trilho da prova técnica.



Métricas, ferramentas, erros comuns e FAQ


Métricas que importam

  • Completude documental: porcentagem de itens essenciais obtidos (prontuário, imagens, termos).

  • Coerência da linha do tempo: eventos sem lacunas e com datas verificáveis.

  • Força do nexo técnico: grau de consistência entre conduta e dano, considerando fatores concorrentes.

  • Clareza do laudo: conclusões objetivas, sem jargões desnecessários, com referências técnicas.


Ferramentas que uso

  • Leitura de imagens DICOM e análise de radiografias/TC com protocolos padronizados.

  • Checklist de prontuário odontológico e conformidade com boas práticas.

  • Modelos de requerimento para clínicas e profissionais, preservando cadeia de custódia das evidências.

  • Matriz de causa e efeito para avaliar alternativas plausíveis.


Erros comuns que atrasam seu caso

  • Entrar com ação sem um laudo técnico preliminar.

  • Basear-se apenas em fotos de celular e relatos sem data.

  • Não solicitar o prontuário completo e exames originais.

  • Confundir complicação possível com erro sem avaliar protocolo de prevenção e conduta pós-operatória.


FAQ — Perguntas frequentes

Quando o paciente pode pedir perícia? Sempre que houver dúvida técnica sobre a conduta ou o desfecho. O pedido é feito no processo, mas um laudo particular fortalece sua solicitação e direciona os quesitos.


Preciso de advogado? Para judicializar, sim. Eu atuo como perita odontológica particular, fornecendo laudo e suporte técnico que dialogam com a estratégia jurídica do seu advogado.


E se o dentista não entregar o prontuário? Há mecanismos legais para requisitar. Forneço modelos e orientações para formalizar o pedido.


Quanto tempo leva? Varia conforme a disponibilidade de documentos e complexidade. O objetivo é entregar um laudo objetivo no menor prazo possível, sem sacrificar a qualidade.


Meu caso é pequeno. Ainda vale? Sim. Um laudo técnico sólido evita idas e vindas, reduz incertezas e pode viabilizar acordo — mesmo em causas consideradas menores.



Conclusão: transforme dúvida em decisão com prova técnica

Erros odontológicos exigem mais do que indignação; exigem método. Quando você elimina o gargalo da prova — organizando documentos, reconstruindo a cronologia e apresentando um laudo pericial odontológico objetivo — o processo deixa de arrastar e começa a decidir.


Se quer previsibilidade e velocidade, comece hoje. Eu, Dra. Ana Celidonio, coloco meu método a seu favor para que sua história seja entendida e respeitada no Judiciário.


Pronto para dar o próximo passo? Agende sua avaliação e leve um laudo que cria clareza, abre negociação e sustenta decisões.


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